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Especial Recife Rock Mangue Volume III

  • Jeff Ferreira
  • Jan 30, 2017
  • 3 min read


O terceiro e último festival aconteceu em 2000, e não ficou atrás dos demais, também virou CD, que já começava com o companheiro de Science na composição da música Sangue de Bairro, o Ortinho, era a Querosene Jacaré com a canção Problema de Visão um rock ao estilo Mundo Livre, citando vários locais da cena mangue, onde havia eletricidade, e hoje já não se tem mais.


O Deejay Paradise veio com a música eletrônica mesclada com o funk bem dançante na faixa 1º Versão (Dona Margarida). Já Alex S. vem de Carvão de Queimada, narrando um conto de maracatu, cantando um Coco com um dub sonoro exalando ao fundo. Toque Moderno é a participação do Maracatu Nação Pernambuco em uma homenagem ao estado, com um maracatu puríssimo.


O Rock com tambores da Cidade Central é a Dança nas Estrelas. A sexta faixa é uma Lapada no Coco do grupo Kaatirina Jump, rock com coco pra dançar. O Berimbau inicia o Swing nas Veias do Daruê Malungo – Swing do Caranguejo, um rock com maracatu e vocal de rap. Cidade na Miséria é a canção de desabafo do Código Vermelho, uma mescla de hip hop e rock que cita suas influências: Planet Hemp, O Rappa e CSNZ. A Banda Prole traz o Batuque, um mistura de embolada com rock, um hip hop com trash, com atitude punk e letra coerente. Um dos embriões da banda Nação Zumbi, de onde saiu toda a percussão do grupo, foi o bloco Lamento Negro, que para a coletânea, veio como banda, e veio de punk rock e rap, falando de torturas policiais em Pau no Ovo.


Avalanche é o rock com scratchs e tambores com vocal no estilo hip hop do grupo A Linha da Última Resistência. A décima segunda faixa é do grupo Procurados, que fala da Violência na Periferia com sampler, batidas, guitarras e o vocal hip hop. O Rock do Liberdade de Expressão opina sobre a Realidade de Vida em um canto acelerado estilo punk rock. Hanagorik canta um rock melancólico com base de trash metal na música Carcaças e Carcarás, enquanto que Sentindo o Peso da Fumaça é a música de participação reggae do disco da banda Kaya na Real, guitarras e instrumentos de sopro variam entre o rap e raggae.


Há a presença feminina é de Mônica Feijó, que vem de MPB com berimbau e batidas de música eletrônica falando do Filho Predileto de Xangô. Madmude vem com música eletrônica em um dub acelerado bem moderno, é O Vento que Sai da Caixa. O já experiente DJ Dolores trás samplers da época da ditadura mixados às suas batidas em AI-5 Dub.


Faixas do CD Recife Rock Mangue III

1 – Problema de Visão – Querosene Jacaré

2 – Deejay Paradise – 1º Versão (Dona Margarida Pereira)

3 – Carvão de Queimada – Alex S.

4 – Toque Moderno – Maracatu Nação Pernambuco

5 – Dança nas Estrelas – Cidade Central

6 – Lapada no Coco – Kaatirina Jump

7 – Swing nas Veias – Daruê Malungo (Swing do Caranguejo)

8 – Cidade na Miséria – Código Vermelho

9 – Batuque Batucada – Prole

10 – Pau no Ovo – Lamento Negro

11 – Avalanche – A Linha da Última Resistência

12 – Violência da Periferia – Procurados

13 – Realidade de Vida – Liberdade de Expressão

14 – Carcaças e Carcarás – Hanagorik

15 – Sentindo o Peso da Fumaça – Kaya na Real 16 – O Filho Predileto de Xangô – Mônica Feijó 17 – O Vento que Sai da Caixa – Madmude 18 – AI-5 Dub – DJ Dolores

 
 
 

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